O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções.

(Karl Marx)


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Um pequeno conselho...

Me desliguei um pouco dessa paranoia de “o que os outros vão pensar?” E agir, segundo a minha vontade, segundo aquilo que eu julgo certo, que se danem os outros, afinal quem vai viver o momento sou eu! E dai se eu acordar arrependido? Pelo menos não terei dormido na vontade! E se eu errar? Ah, arquiva ai como experiência.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Identifique o perfil dos colaboradores para criar canais de comunicação eficazes


Imagine um jovem de 17 anos conversando com um senhor de 90 como se a diferença de idade não existisse. Os dois poderiam entender o assunto a fundo, mas são bem provável que o idoso se perdesse entre os “daoras”, os “micos” e outras gírias do garoto. Essa situação não está tão distante do mundo corporativo, principalmente, quando se desenvolvem ações de comunicação interno: conhecer com quem se fala é tão importante quanto o assunto discutido.

Eliana Cassandre, Comunicação Organizacional do Grupo Petrópolis, explica que identificar o perfil dos colaboradores é determinante para o sucesso da comunicação interna de uma corporação. “A partir da necessidade de cada público será criado um canal e uma linguagem específica para a realização de qualquer divulgação ou conscientização”, explica.
Para ela, os departamentos de Recursos Humanos e Comunicação Interna devem liderar essa aproximação junto aos colaboradores. Podem ser realizadas pesquisas internas, eventos e planejamento de programas para descobrir perfil do público interno. Da mesma forma, eles devem estar atentos a participação e ao engajamento dos profissionais, principalmente, para garantir que eles estejam “vestindo a camisa” da empresa.
Nesta entrevista, Eliana Cassandre aponta a responsabilidade da empresa em desenvolver canais de comunicação com seus colaboradores e como identificar o perfil do público interno. Ela também discute técnicas para medir os resultados das ações de comunicação e processo de engajamento.
Confira a entrevista:

Para alinhar os programas de comunicação interna, por que a empresa deve conhecer seu público alvo interno? Quem deve liderar esse processo?
A identidade do público interno é fator determinante para o sucesso da comunicação interna. A partir da necessidade de cada público será criado um canal e uma linguagem específica para a realização de qualquer divulgação ou conscientização. O processo deve sempre ser liderado pela equipe que atua na área de comunicação interna ao lado da equipe de RH, a qual será responsável por criar programas e ações que aproximem o público da organização do dia a dia da área de comunicação. Só assim será possível descobrir, entender e criar informações e linguagens específicas para atender a demanda deste público.
Quais estratégias podem ser usadas para conhecer o perfil dos colaboradores?
Pesquisa interna, eventos e planejamento de programas. Esta dinâmica aproxima os colaboradores dos profissionais da área de comunicação com as demais áreas da empresa, criando então uma sinergia de trabalho. Também se deve pensar em uma equipe de multiplicadores capaz de medir a temperatura da empresa e o envolvimento dos colaboradores.
O que a empresa deve fazer para que o colaborador represente a marca e “vista a camisa” da organização para o resto do mundo?
A empresa tem que ser sempre a primeira a comunicar em todos os casos, seja em momento de lançamento de produto ou crise. A informação bem feita e direta, com depoimentos de membros da diretoria, gera credibilidade aos canais de comunicação e isso irá refletir na participação ativa dos colaboradores nas campanhas e ações desenvolvidas pela empresa. Outro fator está ligado a liderança e como é o relacionamento dela com suas equipes. A boa comunicação do gestor com os demais envolvidos em sua equipe é fundamental para criar este orgulho corporativo.
A empresa precisa assumir que cuidar de sua marca é um bem para o colaborador e o colaborador deve perceber que tem um ganho. Com o passar dos anos a marca se transforma em seu sobrenome. Hoje sou a Eliana do Grupo Petrópolis. Quero que esta marca seja forte, pois é meu sobrenome. E assim eu a defendo.
Como medir os resultados de programas de comunicação interna? É possível medir se os colaboradores estão representando a empresa junto a amigos, conhecidos e o resto do mundo exterior?
O resultado está na quantidade e maneira que os colaboradores participam das ações da área de comunicação, seja com sugestão de pauta para canais internos ou via pesquisa de satisfação, que pode ser realizada uma vez ao ano no formato de perguntas fechadas. Atualmente as redes sociais são grandes parceiras na hora de medir a opinião deste público. São elas que apresentam a participação dos colaboradores e amigos nos posts realizados pela fanpage da empresa.
Os pontos de contato devem sempre prever alguma maneira de interatividade. Não podemos falar para as pessoas, mas devemos falar com eles. A comunicação deve ser horizontalizada, plena e não de cima para baixo. A pergunta não é o que eu tenho que comunicar, mas, sim, o que o colaborador ganha com esta comunicação.



Fonte:
http://www.recursoshumanosiq.com.br//gest-o-estrat-gica-de-neg-cios/articles/identifique-o-perfil-dos-colaboradores-para-criar/&mac=RHIQ_OI_Featured_2011&utm_source=recursoshumanosiq.com.br&utm_medium=email&utm_campaign=HrOptIn&utm_content=6/5/12

sábado, 24 de novembro de 2012

Esperança


Quem não deseja, após as fadigas de uma longa caminhada, encontrar um lugar onde possa descansar à sombra de árvores frondosas; refrigerar-se com a água fresca e cristalina de uma fonte e respirar o odor de flores perfumadas?

Assim, na jornada da vida, quão intoleráveis e áridos não seriam os nossos dias, se não tivéssemos para amenizá-los, a Esperança, essa "amável companheira da vida" que tanto nos alenta e estimula. Sem ela, o lavrador não teria tanta perseverança e constância para cultivar a terra, o marinheiro não arrostaria a sanha do mar furioso e embravecido; o enfermo não suportaria suas dores, nem o cativo o peso do seu cativeiro.

...Não fôra a Esperança, sucumbiríamos ao peso dos males que se sucedem. "Ela tem a arte de separar de nós o que está em contato conosco, e aproximar de nós o que julgamos inatingível; livrá-nos do presente, quando inoportuno, e nos traz o futuro, quando este parece vantajoso".

Não existe lar, rico ou pobre, que não a acolha; não há coração, altivo ou humilde que não o abrigue. Por onde passa, deixa benefícios e consolações, sobretudo nos lares construídos em choupanas e casebres rústicos e nos corações desesperados e aflitos.

Se os corações abrigam essa esperança terrena, tão sujeita aos enganos, por que não acolher a mais promissora esperança a divina, que não consente esperemos em vão? Por mais que nos alimentemos dessa Esperança, nunca será demasiado, pois tem por fim levantar-nos, fortalecer-nos, aliviar-nos as dores e estancar-nos as lágrimas.

Saturemos nosso coração dessa Esperança, fresca viração que ameniza os ardores da vida. Estrela que brilha no firmamento da existência, nas noites mais sombrias; artista que sabe colocar sobre as urzes que cobrem nossa vida, flores aromáticas; acorde melodioso extraídos das cordas de uma harpa, cujo som nos acompanha a vida até o dia em que alcançarmos o lugar que Deus nos reservou.

*fonte: http://www.jmc.org.br/aesperan.htm

sábado, 17 de novembro de 2012

Recomeçar



Às vezes, nos indagamos: por que recomeçar? E o que é recomeçar? Quantos de nossos dias são vividos com a esperança de que o amanhã será melhor? A vida, na sua rotina dia-noite-dia, é um eterno reinício, um eterno recomeçar.

A cada instante há um recomeço na vida, um recomeço da confiança, de fé, em dias de alegria e realização. Na repetição de dias e noites, pode-se encontrar a significância do recomeço. Se errarmos hoje, por que não buscar o acerto no amanhã? Se ofendermos ontem, por que não pedir desculpas hoje? Quase sempre, na corrida vida de todos nós, o tempo para reflexão tem sido adiado. Buscamos realizar tarefas e mais tarefas, sem uma estação ocasional para meditar sobre o reinício, sobre um reinício.

O reinício diário, um recomeço diário. O começo do recomeço na manhã. O recomeço da vida no clarear do dia, o recomeço da vida no Sol que se põe. A simplicidade do existir… nela está a razão para recomeçar. Esquecer o que se passou há anos, há meses, há dias, há horas, há instantes. Por que e para que lembrar, relembrar o que perturbou a paz, o que infamou a alegria?

Os que de nós não enxergam, na rotina da vida, um recomeço, não vêem as auroras que brilham e brilharão. Para eles, a vida não é mais que uma contagem de calendário – dias, meses, anos. Para eles, o pôr-do-sol não revela o principiar da noite que, bela, lenta e calma, oferece o charme das estrelas, a cumplicidade da lua com o encanto do céu, seduz o sono, reconstrói a esperança, suaviza a dor.

A vida não é um acaso. O reinício não é uma circunstância. Felicidade não é um estado de espírito. Crer não é casual. Viver é recomeçar… todos os dias, pelo alvorecer da nossa compreensão, pela confiança do nosso entardecer, pela infância da brandura que todo ser humano deve ter no coração. Recomeçar é acreditar que a vida se renova… nos nossos pensamentos e, sobretudo, nas nossas atitudes, no fazer e refazer de nossa conduta. É preciso agir, pois, não se pode, de si para si, pensar que a oportunidade de recomeçar é inexaurível, pois, a cada dia, vidas se iniciam e se findam.

Um dia… certo dia, talvez já não se possa, nesta vida, recomeçar.

Não deixemos que o tempo passe e, com ele, a ocasião de recomeçar… um dia que podemos encher de felicidade. Recomeçar… de um ponto… de um lugar. Recomeçar com um gesto, com uma palavra, com um abraço… O sucesso nessa empreitada depende de nós.

*Autor Desconhecido

domingo, 11 de novembro de 2012

Experiências passadas por Danilo Gentili

“Meu pai não bebia, não fumava e morreu cedo. Não roubava e morreu pobre. Tirava o que tinha para dar para os outros e teve poucas pessoas para carregar seu caixão. Depois que ele morreu, nenhum parente perguntou se seu filho precisava ou não de algo. Ou seja, em vida meu pai me ensinou a ser a melhor pessoa que eu conseguir. Em morte, me ensinou a não esperar nada em troca por isso.” 

*Danilo Gentili

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As lições de Bill Gates para o mundo dos negócios



Na época em que muito se fala sobre o estilo de inovação de Steve Jobs e da Apple, as pessoas esquecem que um dos precursores da revolução tecnológica foi Bill Gates. Conheça a história desse visionário e as cinco lições que ele deixa para os negócios. Você pode ter 15, 30, 40 ou 60 anos. A verdade é que, independente da sua idade ou geração, em algum momento você já utilizou algum produto ou software da Microsoft. O texto escrito no Word, a planilha salva no Excel, o bate papo no MSN. Para você ter ideia, a gigante da tecnologia e informática é a detentora da maior fatia de computadores espalhados no mundo. A cada 10 pessoas, pelo menos sete usam o sistema operacional criado pela empresa, o que reforça o slogan da Companhia: "um computador em cada mesa e em cada lar". Sem falar em serviços on-line, venda de licenças, produção de eletrônicos, entre outros. Se o alcance da Microsoft tem uma proporção difícil de mensurar, tudo isso foi possível pelo visionário Bill Gates. Aos 16 anos, ele já tinha um negócio e mostrava ter uma característica que o acompanharia até hoje: ser um empreendedor-nato. A Microsoft surgiu quando ele ainda estudava na Harvard e decidiu seguir sua vocação para os negócios ao abrir a empresa com Paul Allen, um amigo de infância. O crescimento da Microsoft foi tão rápido quanto implacável. Na segunda metade de 1980, a Microsoft tornou-se a queridinha da Wall Street. Em vez de apenas desenvolver linguagens de programação, a Microsoft passou a ser uma companhia diversificada e produzia tudo, desde sistemas operacionais, como Windows, até aplicativos, como Word e o Excel, bem como ferramenta de programação. Todo esse sucesso fez com que Gates ficasse classificado regularmente como a pessoa mais rica do mundo, posição ocupada por ele de 1995 a 2007, e em 2009. Para Erick Vils, fundador da WebSoftware, empresa de tecnologia da informação do Rio de Janeiro, o legado de Bill Gates para o mundo tecnológico é importantíssimo. "Você consegue imaginar as alternativas ao longo destas décadas que as empresas e pessoas teriam de usar caso não houvesse um Windows e milhões de softwares compatíveis? A Microsoft sempre se preocupou com o legado e a compatibilidade entre versões de seus sistemas. Para nós, fabricantes de software, teria sido um pesadelo ter de adaptar todos os sistemas a cada troca de sistema operacional ou lançamento de um hardware fabricado por um asiático", afirma Erik.
Aproveitando oportunidades
Uma das marcas de sucesso de Bill Gates está em aproveitar as oportunidades que aparecem. Para Vidal Olavo Plessmann, coordenador do curso de MBA em Desenvolvimento de aplicativos da Fiap, essa é uma das principais virtudes do CEO da Microsoft. "Gates foi visionário ao buscar a parceria com a IBM para criar o PC nos anos 1980", relembra. Na época, a IBM, líder no mercado de grandes computadores, resolveu entrar no mercado de computadores e não possuía o sistema operacional. Para isso, fechou contrato com a Microsoft que, na realidade, não possui o software. Então, o ainda jovem Bill Gates comprou por cerca por US$ 50 mil um sistema desenvolvido por uma pequena empresa, personalizou e melhorou o programa transformando no MS-DOS, licenciou o produto e o vendeu por US$ 8 milhões. Mas o talento de Gates não estava apenas no domínio e o conhecimento do mercado de softwares ou sua capacidade de enxergar oportunidades. A preocupação com as demais áreas ajudaram Bill Gates alcançar tudo que conquistou. "Grandes áreas como logística, distribuição, marketing e comercial precisam ter peso muitas vezes até maiores do que a área de desenvolvimento. A Microsoft soube fazer isso muito bem durante anos", explica Erick Vils. E até quem não gosta de utilizar a Microsoft reconhece o seu legado. Esse é caso de André Tenenbaum, diretor da agência de soluções digitais ZONA Internet. "Posso dizer que nunca fui um simpatizante do Bill Gates por conta dos seus usuários não enxergarem as vantagens de uma plataforma mais amigável como o Amiga e o Mac. Mas com certeza o admiro como um executivo de visão que soube explorar comercialmente sua ideia e transformar seu negócio e os computadores pessoais em algo para todos", destaca André.
As cinco lições de Gates
Gates, assim como a Microsoft, se transformou em um ícone muito odiado por alguns e amado por outros. No entanto, à frente da Microsoft, deixou um legado que ultrapassa a barreira tecnológica e atinge um modelo singular de administrar uma empresa. Confira cinco lições dele para gerir um negócio:
1 - Fale a linguagem. Gates falava a linguagem dos programadores. Isso é um de seus triunfos como líder. Conversar com colegas técnicos fornece-lhe um canal aberto de comunicação que permite inspirar os empregadores da Microsoft a voar cada vez mais alto.
2 - Esteja no lugar certo na hora certa. Uma crítica frequente feita à Microsoft é que a companhia não é uma grande inovadora e que, ao contrário, apenas rouba ideias dos outros. Contudo, o que a companhia faz bem é reconhecer o potencial das ideias e comercializá-las. Gates sempre estava antenado em tudo que acontecia ao seu redor para poder aproveitar uma oportunidade, potencializá-lo e alavancar o negócio.
3 - Contrate gente muito inteligente. "Gente com alto QI" é uma expressão da Microsoft utilizada para designar as pessoas muito brilhantes. Desde o início Gates sempre procurou as melhores mentes. Ele sabia que ter uma equipe vencedora seria fundamental para obter sucesso, ou seja, ele buscava sempre o melhor time ao seu lado.
4 - Mantenha a sensação de uma companhia pequena. No início da evolução da Microsoft, Gates chegou à conclusão de que o melhor software era criado por pequenos grupos de desenvolvedores. A ideia dele sempre foi valorizar cada equipe para que rendessem mais. "Mesmo que sejamos uma grande companhia", dizia, "não podemos pensar desse modo ou estaremos mortos".
5 - Seja apaixonado pelo que faz. A paixão pela Microsoft e por cada serviço e produto criado estiveram presente durante a trajetória de Bill Gates à frente da Microsoft. Esse foi um dos grandes combustíveis para que a companhia conseguisse manter tanto tempo como uma das empresas líderes da tecnologia.

*Por Fábio Bandeira de Mello, Administradores.com

sábado, 3 de novembro de 2012

Sem medo de mudança!


“Nossa estação de muda, como a das aves, deve ser um momento de crise em nossa vida. (...) Do contrário estaremos navegando sob bandeiras falsas e, ao final, seremos inevitavelmente desmascarados por nossa própria opinião e pela opinião da humanidade.” - (THOREAU, Henry David)

A mudança dá medo. Muito medo. Apesar do Chico dizer que teme, somente, que as coisas nunca mudem, qualquer alteração na nossa vida é acompanhada por um frio na barriga. Algo que sobe do estômago e vai parar na garganta, modificando até a forma como engolimos – desde um simples alimento até uma situação.

Gostamos da zona de conforto. Mantemos-nos nela e ficaríamos lá por todo o sempre, sem nenhum tipo de problema ou vergonha. É como se tivéssemos traçado uma rota perfeita da nossa vida e que tudo seguirá de acordo com o nosso pensamento. Só que surgem várias deformações no meio do caminho. Algumas não chegam a alterá-lo ou sequer atrapalhar os prazos. Outras, no entanto, destroem todo o planejamento que nós tínhamos em nossas mentes. Podem ser comparadas a pauladas que tomamos em nossas cabeças e que nos deixam desnorteados – muitas vezes impossibilitando a própria visão do trajeto que continua bem na nossa frente.
São essas pancadas que nos fazem temer as áreas fora da zona. Todas as dúvidas e inseguranças que estavam escondidas aparecem. Se elas já estavam visíveis, irão se aflorar ainda mais. A reação é a parte mais complicada disso. A zona de conforto se dissipa tudo parece estranho e vira o desconhecido. A mão não alcança nada com a mesma facilidade de outrora.  Todos nós passamos por situações que resultaram nesta aflição e, na grande maioria das vezes, conseguimos superá-las. Tudo passa isso é um fato. A questão é: quais pessoas nos tornamos após os momentos de turbulências? Somos seres humanos melhores ou, simplesmente, ficamos felizes por retornar a mediocridade da zona de conforto?

Um problema pode ser o início de uma mudança por completo. A escolha é de cada um.