O caminho do inferno está pavimentado de boas intenções.

(Karl Marx)


sábado, 22 de dezembro de 2012

Ética Profissional


Ética profissional é refletir sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão e deve ser iniciada antes da prática profissional.

Ser um profissional ético é ser profissional em todos os momentos

Para ser uma pessoa ética, deve-se seguir um conjunto de valores:

1. Ser honesto em qualquer situação - é a virtude dos negócios
2. Ter coragem para assumir as decisões - mesmo que seja contra a opinião alheia
3. Ser tolerante e flexível - deve-se conhecer para depois julgar as pessoas
4. Ser íntegro - agir de acordo com seus princípios
5. Ser humilde - só assim conseguimos reconhecer o sucesso individual

Ser ético é proceder sem prejudicar os outros

Características básicas de como ser um profissional ético:

1. Ser bom
2. Ser correto
3. Ser justo
4. Agir adequadamente

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

De onde vem o mundo?


Sofia sempre considerou o jardim um mundo à parte. Todas as vezes que  ouvia falar do jardim do Éden, mencionado na Bíblia, lembrava-se de seu esconderijo e da sensação de sentar-se ali e observar seu paraíso particular.
     De onde vem o mundo?
     Não... isto realmente ela não sabia. É claro que Sofia sabia que o mundo era apenas um pequeno planeta no meio de um universo enorme. Mas, então, de onde vinha o universo?
     Naturalmente se poderia pensar que o universo era uma coisa que sempre existiu. Nesse caso, ela não precisaria encontrar uma resposta para a questão de saber de onde ele vinha. Mas será que alguma coisa podia ser eterna? Alguma coisa dentro dela protestava contra isto. Tudo que existe tem que ter um começo, portanto, em algum momento o universo também tinha de ter surgido a partir de uma outra coisa.
     Mas se o universo de repente tivesse surgido de alguma outra coisa, então essa outra coisa também devia ter surgido de alguma outra coisa algum dia. Sofia entendeu que só tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas, algum dia alguma coisa tinha de ter surgido do nada. Mas será que isto era possível? Esta idéia não era tão absurda quanto a noção de que o mundo sempre existiu.
     Nas aulas de religião ensinavam a ela que Deus tinha criado o mundo, e agora Sofia tentava se consolar com o fato de que, apear de tudo esta talvez fosse a melhor solução para o problema. Mas logo começou apensar novamente. Ela até poderia se contentar com o fato de Deus ter criado o mundo. Mas e próprio Deus? Teria ele próprio se criado a partir do nada absoluto? De novo, alguma coisa protestava dentro dela contra essa idéia. Embora não restasse dúvida de que Deus fosse capaz de criar todas as coisas possíveis dificilmente ele poderia ter criado a si mesmo, sem antes possuir um “si mesmo” através do que pudesse criar. Então só restava uma possibilidade: Deus sempre existiu. Mas esta possibilidade ela já tinha rejeitado. Tudo o que existia tinha que ter tido um começo.     
     -Droga!
     De novo abriu os dois envelopes.
     Quem é você?
     De onde vem o mundo?
     Que perguntas mais capciosa! E de onde vinham as duas cartas? Isto era uma coisa quase tão misteriosa quanto elas.
     Quem teria arrancado Sofia, de seu cotidiano e a terão confrontado de repente com os grandes mistérios do universo?

*trecho do livro O Mundo de Sofia

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Um pequeno conselho...

Me desliguei um pouco dessa paranoia de “o que os outros vão pensar?” E agir, segundo a minha vontade, segundo aquilo que eu julgo certo, que se danem os outros, afinal quem vai viver o momento sou eu! E dai se eu acordar arrependido? Pelo menos não terei dormido na vontade! E se eu errar? Ah, arquiva ai como experiência.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Identifique o perfil dos colaboradores para criar canais de comunicação eficazes


Imagine um jovem de 17 anos conversando com um senhor de 90 como se a diferença de idade não existisse. Os dois poderiam entender o assunto a fundo, mas são bem provável que o idoso se perdesse entre os “daoras”, os “micos” e outras gírias do garoto. Essa situação não está tão distante do mundo corporativo, principalmente, quando se desenvolvem ações de comunicação interno: conhecer com quem se fala é tão importante quanto o assunto discutido.

Eliana Cassandre, Comunicação Organizacional do Grupo Petrópolis, explica que identificar o perfil dos colaboradores é determinante para o sucesso da comunicação interna de uma corporação. “A partir da necessidade de cada público será criado um canal e uma linguagem específica para a realização de qualquer divulgação ou conscientização”, explica.
Para ela, os departamentos de Recursos Humanos e Comunicação Interna devem liderar essa aproximação junto aos colaboradores. Podem ser realizadas pesquisas internas, eventos e planejamento de programas para descobrir perfil do público interno. Da mesma forma, eles devem estar atentos a participação e ao engajamento dos profissionais, principalmente, para garantir que eles estejam “vestindo a camisa” da empresa.
Nesta entrevista, Eliana Cassandre aponta a responsabilidade da empresa em desenvolver canais de comunicação com seus colaboradores e como identificar o perfil do público interno. Ela também discute técnicas para medir os resultados das ações de comunicação e processo de engajamento.
Confira a entrevista:

Para alinhar os programas de comunicação interna, por que a empresa deve conhecer seu público alvo interno? Quem deve liderar esse processo?
A identidade do público interno é fator determinante para o sucesso da comunicação interna. A partir da necessidade de cada público será criado um canal e uma linguagem específica para a realização de qualquer divulgação ou conscientização. O processo deve sempre ser liderado pela equipe que atua na área de comunicação interna ao lado da equipe de RH, a qual será responsável por criar programas e ações que aproximem o público da organização do dia a dia da área de comunicação. Só assim será possível descobrir, entender e criar informações e linguagens específicas para atender a demanda deste público.
Quais estratégias podem ser usadas para conhecer o perfil dos colaboradores?
Pesquisa interna, eventos e planejamento de programas. Esta dinâmica aproxima os colaboradores dos profissionais da área de comunicação com as demais áreas da empresa, criando então uma sinergia de trabalho. Também se deve pensar em uma equipe de multiplicadores capaz de medir a temperatura da empresa e o envolvimento dos colaboradores.
O que a empresa deve fazer para que o colaborador represente a marca e “vista a camisa” da organização para o resto do mundo?
A empresa tem que ser sempre a primeira a comunicar em todos os casos, seja em momento de lançamento de produto ou crise. A informação bem feita e direta, com depoimentos de membros da diretoria, gera credibilidade aos canais de comunicação e isso irá refletir na participação ativa dos colaboradores nas campanhas e ações desenvolvidas pela empresa. Outro fator está ligado a liderança e como é o relacionamento dela com suas equipes. A boa comunicação do gestor com os demais envolvidos em sua equipe é fundamental para criar este orgulho corporativo.
A empresa precisa assumir que cuidar de sua marca é um bem para o colaborador e o colaborador deve perceber que tem um ganho. Com o passar dos anos a marca se transforma em seu sobrenome. Hoje sou a Eliana do Grupo Petrópolis. Quero que esta marca seja forte, pois é meu sobrenome. E assim eu a defendo.
Como medir os resultados de programas de comunicação interna? É possível medir se os colaboradores estão representando a empresa junto a amigos, conhecidos e o resto do mundo exterior?
O resultado está na quantidade e maneira que os colaboradores participam das ações da área de comunicação, seja com sugestão de pauta para canais internos ou via pesquisa de satisfação, que pode ser realizada uma vez ao ano no formato de perguntas fechadas. Atualmente as redes sociais são grandes parceiras na hora de medir a opinião deste público. São elas que apresentam a participação dos colaboradores e amigos nos posts realizados pela fanpage da empresa.
Os pontos de contato devem sempre prever alguma maneira de interatividade. Não podemos falar para as pessoas, mas devemos falar com eles. A comunicação deve ser horizontalizada, plena e não de cima para baixo. A pergunta não é o que eu tenho que comunicar, mas, sim, o que o colaborador ganha com esta comunicação.



Fonte:
http://www.recursoshumanosiq.com.br//gest-o-estrat-gica-de-neg-cios/articles/identifique-o-perfil-dos-colaboradores-para-criar/&mac=RHIQ_OI_Featured_2011&utm_source=recursoshumanosiq.com.br&utm_medium=email&utm_campaign=HrOptIn&utm_content=6/5/12

sábado, 24 de novembro de 2012

Esperança


Quem não deseja, após as fadigas de uma longa caminhada, encontrar um lugar onde possa descansar à sombra de árvores frondosas; refrigerar-se com a água fresca e cristalina de uma fonte e respirar o odor de flores perfumadas?

Assim, na jornada da vida, quão intoleráveis e áridos não seriam os nossos dias, se não tivéssemos para amenizá-los, a Esperança, essa "amável companheira da vida" que tanto nos alenta e estimula. Sem ela, o lavrador não teria tanta perseverança e constância para cultivar a terra, o marinheiro não arrostaria a sanha do mar furioso e embravecido; o enfermo não suportaria suas dores, nem o cativo o peso do seu cativeiro.

...Não fôra a Esperança, sucumbiríamos ao peso dos males que se sucedem. "Ela tem a arte de separar de nós o que está em contato conosco, e aproximar de nós o que julgamos inatingível; livrá-nos do presente, quando inoportuno, e nos traz o futuro, quando este parece vantajoso".

Não existe lar, rico ou pobre, que não a acolha; não há coração, altivo ou humilde que não o abrigue. Por onde passa, deixa benefícios e consolações, sobretudo nos lares construídos em choupanas e casebres rústicos e nos corações desesperados e aflitos.

Se os corações abrigam essa esperança terrena, tão sujeita aos enganos, por que não acolher a mais promissora esperança a divina, que não consente esperemos em vão? Por mais que nos alimentemos dessa Esperança, nunca será demasiado, pois tem por fim levantar-nos, fortalecer-nos, aliviar-nos as dores e estancar-nos as lágrimas.

Saturemos nosso coração dessa Esperança, fresca viração que ameniza os ardores da vida. Estrela que brilha no firmamento da existência, nas noites mais sombrias; artista que sabe colocar sobre as urzes que cobrem nossa vida, flores aromáticas; acorde melodioso extraídos das cordas de uma harpa, cujo som nos acompanha a vida até o dia em que alcançarmos o lugar que Deus nos reservou.

*fonte: http://www.jmc.org.br/aesperan.htm

sábado, 17 de novembro de 2012

Recomeçar



Às vezes, nos indagamos: por que recomeçar? E o que é recomeçar? Quantos de nossos dias são vividos com a esperança de que o amanhã será melhor? A vida, na sua rotina dia-noite-dia, é um eterno reinício, um eterno recomeçar.

A cada instante há um recomeço na vida, um recomeço da confiança, de fé, em dias de alegria e realização. Na repetição de dias e noites, pode-se encontrar a significância do recomeço. Se errarmos hoje, por que não buscar o acerto no amanhã? Se ofendermos ontem, por que não pedir desculpas hoje? Quase sempre, na corrida vida de todos nós, o tempo para reflexão tem sido adiado. Buscamos realizar tarefas e mais tarefas, sem uma estação ocasional para meditar sobre o reinício, sobre um reinício.

O reinício diário, um recomeço diário. O começo do recomeço na manhã. O recomeço da vida no clarear do dia, o recomeço da vida no Sol que se põe. A simplicidade do existir… nela está a razão para recomeçar. Esquecer o que se passou há anos, há meses, há dias, há horas, há instantes. Por que e para que lembrar, relembrar o que perturbou a paz, o que infamou a alegria?

Os que de nós não enxergam, na rotina da vida, um recomeço, não vêem as auroras que brilham e brilharão. Para eles, a vida não é mais que uma contagem de calendário – dias, meses, anos. Para eles, o pôr-do-sol não revela o principiar da noite que, bela, lenta e calma, oferece o charme das estrelas, a cumplicidade da lua com o encanto do céu, seduz o sono, reconstrói a esperança, suaviza a dor.

A vida não é um acaso. O reinício não é uma circunstância. Felicidade não é um estado de espírito. Crer não é casual. Viver é recomeçar… todos os dias, pelo alvorecer da nossa compreensão, pela confiança do nosso entardecer, pela infância da brandura que todo ser humano deve ter no coração. Recomeçar é acreditar que a vida se renova… nos nossos pensamentos e, sobretudo, nas nossas atitudes, no fazer e refazer de nossa conduta. É preciso agir, pois, não se pode, de si para si, pensar que a oportunidade de recomeçar é inexaurível, pois, a cada dia, vidas se iniciam e se findam.

Um dia… certo dia, talvez já não se possa, nesta vida, recomeçar.

Não deixemos que o tempo passe e, com ele, a ocasião de recomeçar… um dia que podemos encher de felicidade. Recomeçar… de um ponto… de um lugar. Recomeçar com um gesto, com uma palavra, com um abraço… O sucesso nessa empreitada depende de nós.

*Autor Desconhecido

domingo, 11 de novembro de 2012

Experiências passadas por Danilo Gentili

“Meu pai não bebia, não fumava e morreu cedo. Não roubava e morreu pobre. Tirava o que tinha para dar para os outros e teve poucas pessoas para carregar seu caixão. Depois que ele morreu, nenhum parente perguntou se seu filho precisava ou não de algo. Ou seja, em vida meu pai me ensinou a ser a melhor pessoa que eu conseguir. Em morte, me ensinou a não esperar nada em troca por isso.” 

*Danilo Gentili

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As lições de Bill Gates para o mundo dos negócios



Na época em que muito se fala sobre o estilo de inovação de Steve Jobs e da Apple, as pessoas esquecem que um dos precursores da revolução tecnológica foi Bill Gates. Conheça a história desse visionário e as cinco lições que ele deixa para os negócios. Você pode ter 15, 30, 40 ou 60 anos. A verdade é que, independente da sua idade ou geração, em algum momento você já utilizou algum produto ou software da Microsoft. O texto escrito no Word, a planilha salva no Excel, o bate papo no MSN. Para você ter ideia, a gigante da tecnologia e informática é a detentora da maior fatia de computadores espalhados no mundo. A cada 10 pessoas, pelo menos sete usam o sistema operacional criado pela empresa, o que reforça o slogan da Companhia: "um computador em cada mesa e em cada lar". Sem falar em serviços on-line, venda de licenças, produção de eletrônicos, entre outros. Se o alcance da Microsoft tem uma proporção difícil de mensurar, tudo isso foi possível pelo visionário Bill Gates. Aos 16 anos, ele já tinha um negócio e mostrava ter uma característica que o acompanharia até hoje: ser um empreendedor-nato. A Microsoft surgiu quando ele ainda estudava na Harvard e decidiu seguir sua vocação para os negócios ao abrir a empresa com Paul Allen, um amigo de infância. O crescimento da Microsoft foi tão rápido quanto implacável. Na segunda metade de 1980, a Microsoft tornou-se a queridinha da Wall Street. Em vez de apenas desenvolver linguagens de programação, a Microsoft passou a ser uma companhia diversificada e produzia tudo, desde sistemas operacionais, como Windows, até aplicativos, como Word e o Excel, bem como ferramenta de programação. Todo esse sucesso fez com que Gates ficasse classificado regularmente como a pessoa mais rica do mundo, posição ocupada por ele de 1995 a 2007, e em 2009. Para Erick Vils, fundador da WebSoftware, empresa de tecnologia da informação do Rio de Janeiro, o legado de Bill Gates para o mundo tecnológico é importantíssimo. "Você consegue imaginar as alternativas ao longo destas décadas que as empresas e pessoas teriam de usar caso não houvesse um Windows e milhões de softwares compatíveis? A Microsoft sempre se preocupou com o legado e a compatibilidade entre versões de seus sistemas. Para nós, fabricantes de software, teria sido um pesadelo ter de adaptar todos os sistemas a cada troca de sistema operacional ou lançamento de um hardware fabricado por um asiático", afirma Erik.
Aproveitando oportunidades
Uma das marcas de sucesso de Bill Gates está em aproveitar as oportunidades que aparecem. Para Vidal Olavo Plessmann, coordenador do curso de MBA em Desenvolvimento de aplicativos da Fiap, essa é uma das principais virtudes do CEO da Microsoft. "Gates foi visionário ao buscar a parceria com a IBM para criar o PC nos anos 1980", relembra. Na época, a IBM, líder no mercado de grandes computadores, resolveu entrar no mercado de computadores e não possuía o sistema operacional. Para isso, fechou contrato com a Microsoft que, na realidade, não possui o software. Então, o ainda jovem Bill Gates comprou por cerca por US$ 50 mil um sistema desenvolvido por uma pequena empresa, personalizou e melhorou o programa transformando no MS-DOS, licenciou o produto e o vendeu por US$ 8 milhões. Mas o talento de Gates não estava apenas no domínio e o conhecimento do mercado de softwares ou sua capacidade de enxergar oportunidades. A preocupação com as demais áreas ajudaram Bill Gates alcançar tudo que conquistou. "Grandes áreas como logística, distribuição, marketing e comercial precisam ter peso muitas vezes até maiores do que a área de desenvolvimento. A Microsoft soube fazer isso muito bem durante anos", explica Erick Vils. E até quem não gosta de utilizar a Microsoft reconhece o seu legado. Esse é caso de André Tenenbaum, diretor da agência de soluções digitais ZONA Internet. "Posso dizer que nunca fui um simpatizante do Bill Gates por conta dos seus usuários não enxergarem as vantagens de uma plataforma mais amigável como o Amiga e o Mac. Mas com certeza o admiro como um executivo de visão que soube explorar comercialmente sua ideia e transformar seu negócio e os computadores pessoais em algo para todos", destaca André.
As cinco lições de Gates
Gates, assim como a Microsoft, se transformou em um ícone muito odiado por alguns e amado por outros. No entanto, à frente da Microsoft, deixou um legado que ultrapassa a barreira tecnológica e atinge um modelo singular de administrar uma empresa. Confira cinco lições dele para gerir um negócio:
1 - Fale a linguagem. Gates falava a linguagem dos programadores. Isso é um de seus triunfos como líder. Conversar com colegas técnicos fornece-lhe um canal aberto de comunicação que permite inspirar os empregadores da Microsoft a voar cada vez mais alto.
2 - Esteja no lugar certo na hora certa. Uma crítica frequente feita à Microsoft é que a companhia não é uma grande inovadora e que, ao contrário, apenas rouba ideias dos outros. Contudo, o que a companhia faz bem é reconhecer o potencial das ideias e comercializá-las. Gates sempre estava antenado em tudo que acontecia ao seu redor para poder aproveitar uma oportunidade, potencializá-lo e alavancar o negócio.
3 - Contrate gente muito inteligente. "Gente com alto QI" é uma expressão da Microsoft utilizada para designar as pessoas muito brilhantes. Desde o início Gates sempre procurou as melhores mentes. Ele sabia que ter uma equipe vencedora seria fundamental para obter sucesso, ou seja, ele buscava sempre o melhor time ao seu lado.
4 - Mantenha a sensação de uma companhia pequena. No início da evolução da Microsoft, Gates chegou à conclusão de que o melhor software era criado por pequenos grupos de desenvolvedores. A ideia dele sempre foi valorizar cada equipe para que rendessem mais. "Mesmo que sejamos uma grande companhia", dizia, "não podemos pensar desse modo ou estaremos mortos".
5 - Seja apaixonado pelo que faz. A paixão pela Microsoft e por cada serviço e produto criado estiveram presente durante a trajetória de Bill Gates à frente da Microsoft. Esse foi um dos grandes combustíveis para que a companhia conseguisse manter tanto tempo como uma das empresas líderes da tecnologia.

*Por Fábio Bandeira de Mello, Administradores.com

sábado, 3 de novembro de 2012

Sem medo de mudança!


“Nossa estação de muda, como a das aves, deve ser um momento de crise em nossa vida. (...) Do contrário estaremos navegando sob bandeiras falsas e, ao final, seremos inevitavelmente desmascarados por nossa própria opinião e pela opinião da humanidade.” - (THOREAU, Henry David)

A mudança dá medo. Muito medo. Apesar do Chico dizer que teme, somente, que as coisas nunca mudem, qualquer alteração na nossa vida é acompanhada por um frio na barriga. Algo que sobe do estômago e vai parar na garganta, modificando até a forma como engolimos – desde um simples alimento até uma situação.

Gostamos da zona de conforto. Mantemos-nos nela e ficaríamos lá por todo o sempre, sem nenhum tipo de problema ou vergonha. É como se tivéssemos traçado uma rota perfeita da nossa vida e que tudo seguirá de acordo com o nosso pensamento. Só que surgem várias deformações no meio do caminho. Algumas não chegam a alterá-lo ou sequer atrapalhar os prazos. Outras, no entanto, destroem todo o planejamento que nós tínhamos em nossas mentes. Podem ser comparadas a pauladas que tomamos em nossas cabeças e que nos deixam desnorteados – muitas vezes impossibilitando a própria visão do trajeto que continua bem na nossa frente.
São essas pancadas que nos fazem temer as áreas fora da zona. Todas as dúvidas e inseguranças que estavam escondidas aparecem. Se elas já estavam visíveis, irão se aflorar ainda mais. A reação é a parte mais complicada disso. A zona de conforto se dissipa tudo parece estranho e vira o desconhecido. A mão não alcança nada com a mesma facilidade de outrora.  Todos nós passamos por situações que resultaram nesta aflição e, na grande maioria das vezes, conseguimos superá-las. Tudo passa isso é um fato. A questão é: quais pessoas nos tornamos após os momentos de turbulências? Somos seres humanos melhores ou, simplesmente, ficamos felizes por retornar a mediocridade da zona de conforto?

Um problema pode ser o início de uma mudança por completo. A escolha é de cada um.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry


(...)
"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs o princípe
- estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro amigos - disse. - Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa. - Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! - disse ela.
- Bem quisera - disse o principe - mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
- Os homens esqueceram a verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

sábado, 27 de outubro de 2012

Os Três Desejos de Alexandre O Grande



Por isso que ele era chamado de 'O GRANDE'

  
1- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2- Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados como prata , ouro e pedras preciosas ;

3- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:


1- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder diante da morte, são tão fracos e incapazes quanto qualquer outro mortal e por isso não são diferentes;

2- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O idiota e a moeda


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia
com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam
e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Eu sei, respondeu o tolo. 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'. Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
 
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem,
mesmo quando os outros não têm uma boa opinião à nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente
somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota
que banca o inteligente.


*Arnaldo Jabor.

domingo, 21 de outubro de 2012

Friedrich Nietzsche


Não sou, por exemplo, um espantalho, um monstro moral – sou antes uma natureza contrária à espécie de homens que, até agora, se veneraram como virtuosos. Aqui só para nós, parece-me que isto se ajusta precisamente ao meu orgulho. Sou um discípulo do filósofo Dioniso, prefiro ser um sátiro a ser um santo. Leia-se, porém, apenas este escrito. Coube-me talvez, e porventura este escrito não terá outro sentido, expressar este contraste de um modo sereno e humanitário. A última coisa que eu prometeria seria melhorar a humanidade.






*trecho do livro Ecce Homo - friedrich nietzsche

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Como se tornar um vendedor campeão


Não me ofereça coisas.
Não me ofereça sapatos.
Ofereça-me comodidade para meus pés e o prazer de caminhar
Não me ofereça casa.
Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime pela limpeza e felicidade.
Não me ofereça livros.
Ofereça-me horas de prazer e o benefício do conhecimento.
Não me ofereça discos.
Ofereça-me lazer e a sonoridade da música.
Não me ofereça ferramentas.
Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas.
Não me ofereça móveis.
Ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente aconchegante.
Não me ofereça coisas.
Ofereça-me idéias, emoções, ambiência, sentimentos e benefícios.
Por favor, não me ofereça coisas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sorte ou uma loteria?

- Pense em tudo o que aconteceu no decorrer de um único dia. Concentre-se num único dia de sua própria vida e pense em tudo o que você vê e experimenta.

- Às vezes ocorrem coincidências estranhas. Por exemplo, você entra numa loja e compra uma coisa que custa vinte e oito coroas. Pouco depois chega Jorunn e traz a você as vinte e oito coroas que você emprestou para ela não sei quando. Daí você vai ao teatro e a sua poltrona é de número vinte e oito.

- Acontece que muitas pessoas colecionam coincidência como essas. Elas colecionam experiências misteriosas ou inexplicáveis, extraídas da vida de alguns milhões de pessoas, que depois são reunidas num livro e apresentadas ao leitor como farto material de prova. E este material cresce a cada dia. Só que, mesmo neste caso, trata-se de uma loteria, da qual não passamos de números premiados.




*trecho do livro "O mundo de Sofia" de Jostein Gaarder

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Entre o bem e o mau


O essencial não é necessariamente o que se considera certo ou errado. O essencial é a decisão de se posicionar em relação ao que é certo e ao que é errado. 




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

10 erros fatais na hora de procurar emprego

Há algum tempo atrás eu li uma reportagem super bacana de dicas na hora de procurar emprego, não me recordo o site, boa leitura.

Anderson Rocha 



Confira algumas gafes que podem minar suas chances de conquistar uma nova oportunidade de trabalho


Uma trajetória profissional brilhante ajuda, mas pode não ser decisiva na hora de conquistar uma nova oportunidade profissional. Algumas atitudes podem minar as suas chances de conseguir uma entrevista de emprego ou ainda ser aprovado em um processo seletivo. Confira as principais gafes cometidas por candidatos tanto na fase de envio de currículos quanto na hora da entrevista, de acordo com especialistas consultados por EXAME.com.

1 Mandar o currículo várias vezes

Mandar o seu currículo para os mais diferentes setores e funcionários da empresa na qual você deseja trabalhar certamente não vai ajudá-lo a conseguir uma entrevista.  “É o que a gente chama de pulverização. A pessoa envia para 1.500 endereços e se dois responderem ela sai no lucro”, diz André Ribeiro, consultor de carreira da Produtive. “É um dos principais erros cometidos nesta etapa de envio de currículo”, diz Fabiane Cardoso, coordenadora de qualidade da Adecco Brasil.

A dica é buscar o canal correto para o envio do currículo. Pode ser o email do departamento de seleção, cadastro no site da empresa ou ainda por meio das redes sociais. “O profissional tem que ter uma estratégia de envio de currículo para evitar uma exposição negativa”, diz Ribeiro.

2 Bombardear amigos e conhecidos

Indicações contam, e muito, no mundo corporativo, mas não vão garantir a oportunidade profissional em um passe de mágica. “O fato de ter um amigo trabalhando na empresa não significa que o candidato não terá que passar pelo processo padrão de avaliação. É preciso separar as coisas”.

O risco, diz a especialista, é “se queimar” com o amigo ou conhecido. “Ficar perguntando por que ainda não foi chamado pode até causar um afastamento”. Por isso, antes de sair enviando o seu currículo para amigos e conhecidos, converse com eles e informe-se sobre os processos seletivos e a possibilidade de uma indicação para o departamento responsável pela seleção.

Evite ainda ser evasivo e só buscar contato quando estiver interessado em uma vaga. Com pessoas que são apenas conhecidas o ideal é fazer uma aproximação, no sentido de desenvolver networking, e esperar que ela solicite o currículo. Se a pessoa solicitar o currículo, ela vai fazer um esforço para indicar o profissional.

3 Enviar cópias de documentos e certificados

Com objetivo de confirmar as informações do currículo, muitos candidatos vão além e enviam cópias de trabalhos, documentos pessoais, certificados e até do diploma superior sem terem sido solicitados. “Ficar pulverizando pela internet informações pessoais é totalmente inseguro e nada recomendável”, diz Fabiane.

O risco, é ser desqualificado por excesso de informações. Não adianta sair enviando documentos adicionais se você não sabe a demanda da empresa. O recrutador pode fazer uma leitura daquele material e achar que não é o perfil de profissional que a empresa está buscando.

Se a empresa quiser alguma comprovação, ela vai pedir e, só então, você deve enviar. Se o candidato avançar no processo seletivo, ele vai passar pela etapa de checagem de informações”, diz Fabiane. O profissional deve analisar a demanda da empresa para fazer uma apresentação consultiva do perfil dele.

4 Chegar atrasado na entrevista

Pecar na pontualidade e deixar o recrutador esperando é um péssimo começo para qualquer entrevista. Por isso, saia mais cedo, sempre. E tenha disponibilidade. O ideal é deixar a agenda livre para aquela entrevista, diz Ribeiro. Caso o atraso seja da parte do recrutador, você terá tempo para ficar até mais tarde.

5 Não se preparar

Ir a uma entrevista sem ter pesquisado sobre a empresa e o segmento no qual ela atua é um erro comum nesta segunda etapa do processo seletivo. Apesar da facilidade de encontrar informações pela internet, muitos candidatos ainda comparecem despreparados a uma entrevista de emprego.

O que acontece muitas vezes é que o profissional pesquisa dados, mas não faz uma reflexão para saber o quanto está, de fato, alinhado ao perfil da empresa. As pessoas chegam com informações que são pouco úteis e se esquecem de estudar quais são os pontos fortes de aderência à empresa.

Pesquisar o máximo de informações sobre a empresa para a qual você se candidata a uma vaga de emprego é primeiro passo para conquistar o recrutador e direcionar bem a entrevista. É importante pesquisar também sobre os concorrentes da empresa.

Feito isso, resgate os aspectos da sua trajetória profissional que trouxeram experiências úteis para o que a empresa está buscando. É importante fazer esse contraste.

6  Apontar erros na estratégia da empresa

Uma gafe que tem ocorrido, é o candidato - com o objetivo de demonstrar que estudou a empresa antes da entrevista -, apontar pontos negativos dela. As pessoas quando vão pesquisar verificam erros de estratégia daquele negócio e já chegam criticando. Para ele, esse é um erro grave.

Não é positivo criticar a estratégia da empresa para a qual você deseja trabalhar. Guarde as críticas para si, até que seja solicitado a dizer. Do contrário, não fale nada. Se você achar que esses problemas afetariam seu trabalho na companhia, é melhor nem se candidatar à vaga.

7  Mentir

Além de estarem cientes das mentiras mais contadas nesta etapa do processo seletivo, os recrutadores também usam estratégias para perceber se o candidato está falando a verdade. Não vi nenhum caso em que o recrutador fez vista grossa para a mentira e contratou o profissional. Mentir é arriscado demais, na opinião dos especialistas. As próprias perguntas feitas aos candidatos tem o objetivo de identificar possíveis contradições. Por isso, verifique bem as informações no seu currículo e certifique-se de que todas elas são verdadeiras.

8 Usar linguagem e roupas inadequadas

A informalidade da linguagem e o desrespeito ao dresscode da empresa são alguns dos pecados em uma entrevista de emprego. Gírias, chavões e gerundismos acendem a luz vermelha na opinião dos recrutadores. Sem falar, é claro, dos temíveis erros gramaticais e da roupa desalinhada.

Opte por se expressar de uma maneira mais formal. Candidatos devem tomar cuidado também com as redações nos processos seletivos, porque elas são eliminatórias.

9 Sentir-se íntimo do recrutador

A entrevista pode ter sido boa e suas chances de conseguir a oportunidade profissional, grandes. Mas daí a adicionar o recrutador na sua rede virtual de amigos há uma grande diferença. Muitos candidatos vão buscar o nome do recrutador em redes sociais, como o Facebook, e isso é totalmente inapropriado. Na opinião dela, o risco é transparecer que você é uma pessoa invasiva. A regra de ouro é ter bom senso. Se esse é o comportamento padrão, ele está errado. Para se conectar é preciso ter um vínculo, uma afinidade.

A dica é não perder o foco profissional da entrevista. Opte por redes sociais ligada ao trabalho, como o LinkedIn, se deseja manter contato com os recrutadores.

10 Cobrar o recrutador após a entrevista

Ligar insistentemente para o recrutador para saber se já há uma definição para a vaga na qual está interessado só vai prejudicá-lo.

Após a entrevista combine com o recrutador quais serão os próximos passos. Se não obter uma resposta após a data marcada, ligue uma vez se achar necessário e fique aguardando. O candidato deve ser paciente e evitar uma exposição desnecessária para ouvir apenas que nada foi definido ainda.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Pensamento do dia


O futuro tem muitos nomes.
Para os fracos é o inalcansável.
Para os temerosos, o desconhecido.
Para os valentes é a oportunidade.




terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Pequeno Príncipe e o botão de rosa


Um dia brotara uma semente, dessa semente formara um botão e desse botão nascera uma rosa. Esta nascera e o menino percebeu que se tratava de uma rosa muito bonita e vaidosa. Ela começou a atormentá-lo com sua doentia vaidade. Queria muitos cuidados: “à noite me colocarás sob uma redoma de vidro. Faz muito frio no teu planeta. Não é nada confortável.”










segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais


Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bronnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.
Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.
1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim
“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia. “É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica. “Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra. “Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma. “Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.
3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta. “À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”. “A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos
“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica. “Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”. “Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.
5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz
“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”. “Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica. “A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.

Dica da especialista

“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”. “Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”. De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

sábado, 6 de outubro de 2012

Pequena passagem do livro "A Arte da Guerra"


Seja extremamente sutil, tão sutil que ninguém possa achar qualquer rastro.
Seja extremamente misterioso, tão misterioso que ninguém possa ouvir qualquer informação. 
Se um general puder agir assim, então, poderá celebrar o destino do inimigo em suas próprias mãos.


Sun Tzu


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Os 10 erros cometidos pelos líderes


Falta de conhecimento, maus hábitos e muito estresse prejudicam o dia-a-dia do gestor e sua relação com as pessoas

*Por George Kohlrieser

Muito do que é escrito hoje sobre a liderança foca no que líderes de alto nível devem fazer, o que é certamente benéfico do ponto de vista teórico. Mas o que realmente preocupa os líderes no dia-a-dia são os seus próprios erros. Eles erram, mas não por serem pessoas más, mas porque, freqüentemente, se atrapalham devido à falta de conhecimento, maus hábitos ou muito stress.

Os erros mais comuns – e, não coincidentemente, os mais danoso – acontecem por causa de interações pessoais equivocadas. Seguem 10 erros que líderes cometem com as pessoas que tenho observado e que, certamente, você também:

1. Não dedicar tempo suficiente para criar laços com as pessoas. Um líder que não está humanamente interessado nas pessoas já começa com o pé errado. Um líder conceitualmente interessado nos outros, mas que não dedica tempo para criar laços com elas, tende a não ter sucesso em suas relações – sejam com empregados, colegas, clientes ou acionistas. Um laço é uma profunda ligação emocional, diferente de simplesmente gostar de alguém. Na verdade, você não tem que gostar da pessoa para se relacionar com ela, mas tem de conhecê-la e entender o que a motiva. Isso leva tempo e vai além do simples trabalho diário.

2. Ser indisponível e inacessível. De fato, líderes precisam delegar tarefas. No entanto, delegar não significa se distanciar emocionalmente. Líderes que atribuem tarefas e se desligam completamente do projeto acabam abandonando sua equipe. A boa atribuição de tarefa depende de acessibilidade e conexão contínua. Você pode manter um tipo de ligação ao sinalizar que está disponível, o que não significa que atenderá imediatamente todas as solicitações. Você deve criar canais de comunicação e explicar as pessoas como usá-los.

3. Não focar no desenvolvimento de talentos. Freqüentemente, os líderes focam exclusivamente na realização dos objetivos da empresa e acabam negligenciando a necessidade inerente do ser humano de aprender. As pessoas querem expandir suas habilidades e competências ao fazer seu trabalho. Entenda que a aprendizagem é fundamental para atingir resultados. Quando você prioriza o aprendizado, você se torna um grande líder, que sabe detectar e desenvolver talentos escondidos nas pessoas. Ou seja, você se transforma também em um caçador de talentos.

4. Não dar feedback sobre o desempenho. As pessoas têm alto desempenho apenas quando se deparam com sua eficácia. Líderes muitas vezes ignoram essa necessidade e assim as privam de seus futuros. Um feedback honesto pode machucar, mas os grandes líderes sabem como relevar e transformar essa dor de tal forma que as pessoas acabam agradecendo, e pedindo mais! Pessoas talentosas – aquelas que querem aprender – preferem “tomar tapas na cara com a verdade do que serem beijadas na bochecha com uma mentira”. Desenvolva sua capacidade de falar a verdade doa a quem doer e, assim, possibilitará um melhor desempenho.

5. Não considerar as emoções. As emoções mais fortes estão relacionadas à perda, decepção, fracasso e separação. Na verdade, pesquisas indicam claramente que a perda, e até mesmo o medo antecipado da perda, influenciam o comportamento das pessoas muito mais do que potenciais benefícios e recompensas. Líderes que ignoram as emoções da perda e decepção cometem um erro gravíssimo, que acaba reduzindo em muito o engajamento dos funcionários. Você pode melhorar muita coisa simplesmente ao se conscientizar destas emoções e demonstrar verdadeiro interesse nas experiências pessoais do indivíduo.

6. Administrar conflitos ineficazmente. Conflitos não abordados impedem a cooperação e alinhamento em torno de objetivos comuns. A tensão, emoções negativas e a polarização se acumulam. Os conflitos tornam-se “bichos mortos debaixo da mesa”: mesmo com todos agindo como se o bicho não estivesse lá, o cheiro permeia todo o ambiente. Cabe a você, como líder, colocar expor o corpo e enterrá-lo da maneira correta, resolvendo o conflito. Sua recompensa: ¬ um ambiente prazeroso e que pode desenvolver equipes melhores e mais fortes.

7. Não conduzir a mudança. Sem mudança, nossas organizações, como todos os organismos vivos, perdem vigor e, por fim, morrem. Líderes que não impulsionam a mudança colocam suas empresas em sério risco. Explique os benefícios que as mudanças trarão e saiba que as pessoas não resistem à mudança naturalmente; elas resistem ao medo do desconhecido ou à dor que a transição pode trazer. Seu papel é ser uma base segura, que transmite uma sensação de segurança, estímulo e energia. Em outras palavras, você tem de se importar o suficiente para incentivar a ousadia. Isto é fundamental. 

8. Não incentivar os outros a assumirem riscos. Por natureza, o cérebro humano age na defensiva e é avesso ao risco. No entanto, com a prática, intenção e – mais importante – com modelos positivos, as pessoas podem adaptar sua mente para abraçar os riscos. Muitos líderes incentivam seus funcionários a permanecerem na área de conforto, ou, como costumo dizer, “jogar para não perder”. Mas os melhores líderes criam confiança suficiente para que os outros se sintam seguros e apoiados para assumirem riscos e “jogar para ganhar”. Esta é uma forma ativa e positiva de se comportar, que promove a mudança e realização.

9. Motivação mal-entendida. A maioria das pessoas é movida por “motivadores intrínsecos”: desafios, aprender algo novo, fazer uma diferença importante ou desenvolver um talento. Muitos líderes não aproveitam esse sistema de orientação interna, focando em “motivadores extrínsecos” – como bônus, promoções, dinheiro e recompensas artificiais. Claro, você tem de pagar as pessoas de forma justa, porém, tenha em mente que tais motivadores externos distorcem o sistema de motivação interna. Você será um líder melhor quando inspirar as pessoas e passar a entender o que realmente desejam atingir em termos de crescimento e contribuição.

10. Administrar atividades em vez de liderar as pessoas. As pessoas odeiam quando são tratadas como peças de uma engrenagem. No entanto, o gerenciamento se baseia no controle, administração e planejamento de atividades e, portanto, de pessoas. A liderança, por outro lado, envolve inspirar, incentivar e tirar o melhor das pessoas ao criar confiança e incentivar o risco positivo. Para ser um líder e não apenas um gerente, você precisa pensar nas pessoas como pessoas. Isso leva tempo e dedicação, e nos remete aos fundamentos da criação de laços – o erro número um.


* Geoarge Kohlrieser é professor de Liderança e Comportamento Organizacional do International Institute Management Development (IMD).